domingo, 29 de agosto de 2010

Cantando à toa



Acordei bem cedo, e fui sair com minha mae. Ela pegou o carro no mecanico e fomos para a cidade próxima onde havia um shopping. Antes, ela passou no trabalho para entregar umas coisas para o chefe e resolveu deixar o carro no estacionamento. Como ela iria demorar , e eu nao estava afim de ficar ouvindo conversas chatas dentro do escritório dela, resolvi ficar no carro. Passou um tempo, e estava um calor horrivel, resolvi abrir todas as janelas, e nao teria nenhum problema de assalto, pois eu estava dentro do carro. Liguei o rádio e estava tocando a minha música preferida, e eu começei a cantar alto como se eu estivesse no show da cantora, ou como se eu estive sendo a própria. Quando acabou a música, me toquei que todos os vidros estavam abertos, e que todos as pessoas que estavam no estacionamento haviam ouvido minha voz cantando. Dei um salto para o banco de trás e pude perceber as pessoas olhando pra dentro do carro e rindo, me escondi no banco e fiquei lá até minha mae chegar. E ainda, quando minha mae chegou, e foi pagar o estacionamento, o moço do caixa fez um comentário:
- Sua filha deveria virar cantora! - olhou para os amigos que estavam logo atrás e começaram a rir.
Nao aguentei e me escondi novamente até me distanciar uns 10 metros daquele lugar. Eita mico.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Amor de irmã



Todo santo dia, era um rolo todo para ir pra escola, ainda mais com minha irmã que sempre acorda tarde e se arruma de ultima hora. Sempre chego atrasada nas aulas pagando um mico tendo que sentar na frente da professora. Quando eu volto pra casa, o almoço ta na mesa, mas Érica, minha irmã, em vez de colocar molho de tomate no macarrao, colocou katchup picante, mesmo sabendo que eu era alégica. Ela dizia que foi sem querer e parecia estar quase chorando, mas eu estava muito irritada.
Ela lia meu diário, pegava roupas minhas, maquiagens, esmaltes, bolsas, brincos, mexia no meu computador e celular. Parecia uma inxirida que nao sabia olhar as próprias coisas. Uma das brigas que tivemos foi por essa causa, na verdade foi a ultima briga, pois, depois disso, eu percebi que ela fazia tudo isso pra me alegrar, pra me deixar feliz, pra me ajudar, pra ficar parecida comigo, pois pelas palavras dela, eu era o teu maior exemplo. Aqueles pensamentos ruins em hora errada, desapareceram, fazendo com que tudo virase alegria. Eu sabia que eu a amava, pois irmas mais velhas sempre vao achar a irma menor chata, mas elas sempre querem ser parecidas conosco, querem ser mais juntas, unidas... Entao, ontem a noite, eu lhe disse:
- Érica... eu amo voce, boa noite. - ela deu um beijo em meu rosto, e me mostrou um sorriso, que me deixou satisfeita e fez eu dormir com um alma confortada.

Voce ja disse que ama sua irmã hoje, mesmo com todas as atrapalhadas que acontecem pela vida?

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Seguir em frente



Seguir em frente, é isso que eu vou fazer. Levantar a cabeça depois da guerra de sentimentos que tem me deixado tao pra baixo. Ver um mundo novo, ou enxerga-lo com outros olhos, é isso que eu vou fazer. Foram tantos dias e noites em estado de revolta, de tristeza, tantas lágrimas derramadas... Mas agora, eu vou ser forte. Pois eu sei o que o mundo tem pra me dar de bom, sei quem está comigo e vai estar sempre do meu lado, independente das barreiras. Eu quero ser feliz, eu vou ser feliz, mesmo sabendo que nao é facil, eu vou lutar pra conseguir, pois é assim que eu quero me sentir.
Vou sorrir pra vida, sorrir pro céu azul e pro sol estampado nele. Sorrir pra chuva, sorrir pra noite. Viver é sorrir e acreditar que pode.

domingo, 22 de agosto de 2010

Triste amor.



Eu estava apaixonada, a um tempo, por um menino. Ele dizia que me amava, mas nao demonstrava seus sentimentos. Eu ja estava duvidando sobre o amor dele, e agora estou sofrendo. Sofrendo porque estou tendo quase certeza de que ele nao me quer. Vejo como estou, e olho para o meu coraçao, coraçao que faltava uma parte, que agora estava incompleto, ou será que ele nunca foi completado? As dúvidas, as perguntas, todas formam uma grande confusão, e onde estao as respostas pra aliviar esse meu coraçao? Eu nao sei, mas queria te-las de qualquer jeito, de qualquer maneira. Pensei nas possibilidades boas, tentei ter pensamentos positivos, mas eles nunca permaneciam por muito tempo, sempre eram derrotados, por coisas que nem vale a pena citar. Com tudo isso, pude perceber que nao existem principes encantados. Que sonhos nao virao realidade. Que todo amor que eu tinha guardado no coraçao havia morrido, e se tornado tristezas. Mas eu ainda vou ficar na janela, esperando ele passar.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Escapada


Era um começo de semana, como um qualquer. Pra ser mais exata, uma terça-feira. As aulas estavam a mesma coisa de sempre. Chata, e sonolenta. Mas eu mantinha as boas notas. Até que um aluno da classe resolveu anunciar uma festa, enquanto a professora nao chegava na sala. Sim, era uma festa no sabádo, uma das mais badaladas da cidade onde moro, muitas pessoas iam a essa festa, porque só acontecia uma vez por ano. Eu e minha amiga Sara estavamos infelizes pois sabiamos que nossos pais nao deixariam:
- Sara, será que alguém da nossa sala vai? - perguntei, com um tom de preocupaçao
- Espero que não, mas acho que sim. Será? - ela disse meio que confusa
O dia, a semana passaram rápidos, quarta e quinta, os colegas da classe só comentavam sobre essa festa. Sara e eu, nos sentimos excluidas até que a metida da sala, que se achava a mulher, que ia em todas, Any, foi falar conosco:
- Oi Livia, e.. pessoa do lado da Livia - disse Any, com uma voz maligna, e Sara, fuzilando ela pelos olhos (sim, elas se detestavam, desde a 4a série)
- Oi Any - respondi, com um sorriso um pouco falso - O que faz por aqui? Voce nunca conversa com a gente.
- Ai, assim voce me deixa triste - respondeu ela, enfeitando uma cara de tristeza - Bom, vim perguntar se voces vao na festa de sabado a noite. Entao, voces vao?
Eu e Sara estavamos mordendo a boca, e nao sabiamos o que responder. Até que eu disse em um tom baixo:
- Hmm, nao.
- VOCES NAO VÃO? - disse Any, quase gritando, como se estivesse anunciando para mundo. Nesse momento toda a turma parou e ficou nos olhando
- Errrr.. - emiti um som, como se estivesse tentando enrolar a classe inteira, até que Sara respondeu do nada
- Claro que vamos, a Livia só disse nao porque nao queriamos deixar triste aqueles que nao iriam - eu belisquei ela
- A tá! - disse Any, saindo, com um olhar superior, e com o queixo caído.
Eu nao acreditava no que a Sara havia falado para a turma toda que iamos para a festa. Mas como conhecia bem ela, sabia que ela estava com um plano na cabeça. A aula terminou, cada uma foi para sua casa. Nao teria aula no dia seguinte, entao, simplesmente a convidei para dormir em casa. Passamos a noite acordadas, porque nao conseguimos dormir depois que Sara me avisou que nao estava com um plano em mente, passamos quinta, e sexta decidindo como iriamos para a festa, até  que a mente maligna de Sara voltou a funcionar anunciando que tinha uma idéia perfeita:
- Tenho uma idéia. Nao podemor ir na festa, certo?  Mas agora, e se formos no local onde a festa vai ocorrer ? Falamos que vamos no restaurante qeu fica no local e damos umas escapadinhas na festa. - sim, era a idéia perfeita.
Compramos roupas, nos maquiamos, estavam lindas para a noite badalada que iriamos ter. Chegando lá nós passamos um tempo no restaurante, tomamos um refrigerante e entramos na festa. Estava com tanta gente, que ficamos uma agarrada na mao da outra com medo de se perder. Passaram 1, 2, 3 horas que estavamos na festa e nem percebemos. Até que lembramos de nossas mães, e de como elas estariam preocupadas. Depois de alguns minutos, o som da festa parou de tocar, e a voz de uma mulher disse:
- Estamos procurando nossas filinhas, Livia Mondry e Sara Beiker *choro* nao queremos perder nossos bebezinhos! - era a voz da minha mae anunciando para a festa toooda.
A maioria das pessoas que nos conheciam ficaram nos olhando, saímos do lugar e fomos pra casa, depois disso nunca mais toquei no assunto com ninguém, pois foi um baita mico.